segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Vida da população na Era Collor




- Social e Econômico:

Durante os dois anos de Governo Collor, a população não via melhorias no Brasil, só um maior aprofundamento da Crise deixada por Sarney e decisões errôneas por parte de Collor para combater a mesma. Os preços continuavam aumentando, não havia grandes investimentos no Brasil, entre outros problemas. A sociedade brasileira estava sendo destruída aos poucos, gerando um agravamento no quadro social do país, como exemplo pode-se citar: dos 11,3 milhões de paulistanos, 61,4% (7 milhões) vivem em habitações precárias, o número de favelados aumentou muito nessa época (segundo fontes do site: http://74.125.95.132/search?q=cache:G1vjkSHcgY0J:revistas.fee.tche.br/index.php/indicadores/article/viewPDFInterstitial/528/764+a+vida+da+popula%C3%A7%C3%A3o+social+no+brasil+no+governo+collor&cd=1&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br&client=firefox-a) e perdura como consequência até os dias de hoje.
Além disso, a Era Collor foi marcada pelo confisco dos depósitos de poupança dos trabalhadores brasileiros, que segundo o presidente, seria uma medida necessária para viabilizar os futuros investimentos do país e que depois de um tempo tudo seria devolvido à população.
Esse governo causava insatisfação popular, profunda recessão, e desemprego, porém a maioria não se manifestava pois acreditava que disso dependia o futuro da nação. Mais tarde, foi descoberto um esquema de corrupção sendo este a gota d’água. A população estava cansada da crise econômica e social do país, a população queria o progresso.
Manifestações foram surgindo em todo o país, os estudantes organizaram diversas passeatas pedindo o Impeachment do Presidente – tal movimento foi conhecido como Os Caras Pintadas.


- Cultural

Música:
Na Era Collor, a música foi marcada por ser popularesca com destaque para bandas que surgiram da música brega sertaneja como Leandro & Leonardo, Zezé Di Camargo & Luciano e Chitãozinho & Xororó. Tais duplas breganejas, entre outras misturavam a country music, ritmos mexicanos entre outros estilos de música, inclusive faziam covers de MPB.
Era também a fase da música romântica revisitar a Jovem Guarda, como "Quatro semanas de amor", gravada em 1990 pela dupla Luan & Vanessa (esta participou do programa, Trem da Alegria), da regravação de Foi Assim pela própria Wanderléa, músicas puxadas pelo sucesso da regravação de "Era um garoto que como eu amava os Beatles e os Rolling Stones", sucesso dos Incríveis, pelos Engenheiros do Havaí. Aliás, com eles e outros grupos, como Paralamas do Sucesso, Legião Urbana e Titãs, Barão Vermelho, Lobão e Kid Abelha, o Rock Brasil dos anos 80 atingiu o sucesso naquele início da Era Collor.
Em 1990, o Brasil e o seu Rock ia se deparar com a morte do Cazuza (vítima de AIDS) e suas músicas.
O Rock da época influenciou a população jovem a lutar pelos seus direitos, um bom exemplo foi foram os caras pintadas em 1992, protestando contra a corrupção do presidente.


Cinema e TV:

A TV foi marcada pelo sensacionalismo, nessa época a Rede Globo estava passando a minissérie Anos rebeldes, a mesma foi inspirada nos livros: 1968 – O Ano que Não Terminou, de Zuenir Ventura, e Os Carbonários, de Alfredo Sirkis, e mostrava os movimentos estudantis contra a ditadura, em 1968.
Collor soube usar a mídia para ficar conhecido e a Rede Globo o apoiava.
Um fato que mostra o apoio da mesma foi o debate entre Lula e Collor, que segundo fontes, o mesmo foi incoerente na maior parte do tempo, mas a edição do debate que foi transmitida no Jornal Nacional só mostrava as respostas coerentes de Collor e não os seus erros, sendo assim o melhor no debate.
O Cinema brasileiro também foi atingido pela crise que ocorria no Brasil, tendo como consequência o fim da Embrafilme, autarquia que promovia investimentos para o cinema. Tal ficou praticamente paralisado, exceto por produções baixas como os filmes dos Trapalhões, Xuxa, Faustão, além de outras comédias infanto-juvenis comerciais.

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