segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Bibliografia


http://br.geocities.com/adeusanosnoventa/governo_collor.htm

http://pt.wikipedia.org/wiki/Plano_Collor

http://www.sociedadedigital.com.br/artigo.php?artigo=114&item=4

http://www.eumed.net/cursecon/libreria/2004/lgs-mem/24.htm

http://www.brasilescola.com/historiab/governo-collor.htm

http://74.125.113.132/search?q=cache:0J64ORkE7WUJ:www.geografia.fflch.usp.br/inferior/laboratorios/agraria/Anais%2520XIXENGA/artigos/Fumes_RCP.pdf+a+agricultura+na+era+collor&cd=3&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br&client=firefox-a

http://www.netsaber.com.br/biografias/ver_biografia_c_701.html

http://www.infoescola.com/politica/governo-collor/%20

http://www.unificado.com.br/calendario/08/impeachment.htm


Fontes das Fotos:

http://images.google.com.br/images?q=collor&oe=utf-8&rls=org.mozilla:pt-BR:official&client=firefox-a&um=1&ie=UTF-8&sa=N&hl=pt-BR&tab=wi

http://veja.abril.com.br/busca/resultadoCapas.shtml?d1=599626800&d2=715229940&rd=&num=20&qu=collor&periodo=on&dia1=1&mes1=1&ano1=1989&dia2=30&mes2=8&ano2=1992&ao=0

Imagens





Conclusão



Collor, como todo presidente que veio logo após o fim da ditadura, buscava ser o herói que o Brasil precisava para livrá-lo daquelas lembranças e levar o país em direção a uma democracia mais completa e justa. Ele entrou no poder com o apoio de quase todos os setores importantes da economia e da imprensa, que temiam um presidente sindicalista-Lula. Com seus discursos moralistas e físico atlético, Collor foi conquistando a população que, depois de um segundo turno disputadíssimo, o elegeu para presidente.
Seu mandato foi uma mancha na história do país. Seus planos econômicos deram errado e deixaram o Brasil em uma situação, se possível, ainda pior. Seu governo é lembrado até hoje por conter um dos maiores escândalos de corrupção da história, que apesar de quase vinte anos depois, ainda não foi completamente esclarecido. O movimento para tirá-lo do poder, conhecido por “Caras Pintadas” reuniu milhares de estudantes e, sem fazer usos da violência, conseguiu incentivar sua remoção do governo brasileiro.

Os movimentos ocorridos contra o Governo Collor - O Impeachment




O governo de Collor, foi o que seguiu o fim da ditadura militar, ou seja, o período onde a democracia voltou a reinar.As eleições voltaram e as pessoas elegeram Collor com o intuito de acabar com toda a injustiça que estava acontecendo.
Collor, conhecido como “caçador de marajás”, por dizer que uma das primeiras coisas que faria no seu governo era acabar com os marajás (funcionários públicos com altos salários) entrou com uma política de diminuir a inflação ,criando assim o Plano Collor 1, porém esse plano não alcançou as expectativas e só levou há uma profunda recessão, desemprego e insatisfação popular .A principal rejeição por parte da população foi o bloqueio de contas correntes e poupanças, os trabalhadores e empresários, foram surpreendidos com o confisco em suas contas bancárias.
Pelo primeiro plano na ter dado certo, Collor criou outro, chamado de Plano Collor 2 , este plano tinha o mesmo objetivo que o primeiro, diminuir a inflação.Assim como o primeiro o segundo plano Collor não obteve nenhuma melhoria, só aumentando a insatisfação popular.Foi nesse período que surgiram varias denúncias de corrupção na administração de Collor. Amigos, parentes e até o próprio envolvidos em lavagem e desvio de dinheiro.O estopim foi quando o irmão do próprio presidente deu uma entrevista contando de todos os esquemas.
Com a situação piorando a cada dia, Collor numa tentativa de ganhar o apoio da população, pede para que esta saia nas ruas vestida de verde e amarelo para dar apoio ao presidente.A população realmente gostou da idéia e no dia 29 de setembro de 1992 sai a população nas ruas pintadas de verde e amarelo, escrito nas testas, “Fora Collor” mostrando a sua indignação com o governo, exigindo o impeachment de Collor.Devido a essa manifestação popular a Câmara dos Deputados se reuniu para votar o impeachment do presidente, ou seja, com um maior número de votos, Collor é destituído.

Vida da população na Era Collor




- Social e Econômico:

Durante os dois anos de Governo Collor, a população não via melhorias no Brasil, só um maior aprofundamento da Crise deixada por Sarney e decisões errôneas por parte de Collor para combater a mesma. Os preços continuavam aumentando, não havia grandes investimentos no Brasil, entre outros problemas. A sociedade brasileira estava sendo destruída aos poucos, gerando um agravamento no quadro social do país, como exemplo pode-se citar: dos 11,3 milhões de paulistanos, 61,4% (7 milhões) vivem em habitações precárias, o número de favelados aumentou muito nessa época (segundo fontes do site: http://74.125.95.132/search?q=cache:G1vjkSHcgY0J:revistas.fee.tche.br/index.php/indicadores/article/viewPDFInterstitial/528/764+a+vida+da+popula%C3%A7%C3%A3o+social+no+brasil+no+governo+collor&cd=1&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br&client=firefox-a) e perdura como consequência até os dias de hoje.
Além disso, a Era Collor foi marcada pelo confisco dos depósitos de poupança dos trabalhadores brasileiros, que segundo o presidente, seria uma medida necessária para viabilizar os futuros investimentos do país e que depois de um tempo tudo seria devolvido à população.
Esse governo causava insatisfação popular, profunda recessão, e desemprego, porém a maioria não se manifestava pois acreditava que disso dependia o futuro da nação. Mais tarde, foi descoberto um esquema de corrupção sendo este a gota d’água. A população estava cansada da crise econômica e social do país, a população queria o progresso.
Manifestações foram surgindo em todo o país, os estudantes organizaram diversas passeatas pedindo o Impeachment do Presidente – tal movimento foi conhecido como Os Caras Pintadas.


- Cultural

Música:
Na Era Collor, a música foi marcada por ser popularesca com destaque para bandas que surgiram da música brega sertaneja como Leandro & Leonardo, Zezé Di Camargo & Luciano e Chitãozinho & Xororó. Tais duplas breganejas, entre outras misturavam a country music, ritmos mexicanos entre outros estilos de música, inclusive faziam covers de MPB.
Era também a fase da música romântica revisitar a Jovem Guarda, como "Quatro semanas de amor", gravada em 1990 pela dupla Luan & Vanessa (esta participou do programa, Trem da Alegria), da regravação de Foi Assim pela própria Wanderléa, músicas puxadas pelo sucesso da regravação de "Era um garoto que como eu amava os Beatles e os Rolling Stones", sucesso dos Incríveis, pelos Engenheiros do Havaí. Aliás, com eles e outros grupos, como Paralamas do Sucesso, Legião Urbana e Titãs, Barão Vermelho, Lobão e Kid Abelha, o Rock Brasil dos anos 80 atingiu o sucesso naquele início da Era Collor.
Em 1990, o Brasil e o seu Rock ia se deparar com a morte do Cazuza (vítima de AIDS) e suas músicas.
O Rock da época influenciou a população jovem a lutar pelos seus direitos, um bom exemplo foi foram os caras pintadas em 1992, protestando contra a corrupção do presidente.


Cinema e TV:

A TV foi marcada pelo sensacionalismo, nessa época a Rede Globo estava passando a minissérie Anos rebeldes, a mesma foi inspirada nos livros: 1968 – O Ano que Não Terminou, de Zuenir Ventura, e Os Carbonários, de Alfredo Sirkis, e mostrava os movimentos estudantis contra a ditadura, em 1968.
Collor soube usar a mídia para ficar conhecido e a Rede Globo o apoiava.
Um fato que mostra o apoio da mesma foi o debate entre Lula e Collor, que segundo fontes, o mesmo foi incoerente na maior parte do tempo, mas a edição do debate que foi transmitida no Jornal Nacional só mostrava as respostas coerentes de Collor e não os seus erros, sendo assim o melhor no debate.
O Cinema brasileiro também foi atingido pela crise que ocorria no Brasil, tendo como consequência o fim da Embrafilme, autarquia que promovia investimentos para o cinema. Tal ficou praticamente paralisado, exceto por produções baixas como os filmes dos Trapalhões, Xuxa, Faustão, além de outras comédias infanto-juvenis comerciais.

A Economia durante o Governo Collor



- A indústria, o comércio e a agricultura

Em 1990, um dia após sua posse, o então presidente do Brasil, Fernando Affonso Collor de Mello anunciou um Plano econômico, que tinha como objetivo solucionar a crise e diminuir a inflação que se instalara no país desde o governo anterior, além de modernizar a economia brasileira, chamado Plano Brasil Novo, embora mais conhecido como Plano Collor.
Após o sucesso desse primeiro plano, foi elaborado outro, que ficou conhecido como Plano Collor II, que seria mais uma continuação do primeiro.
Os planos começaram a dar resultados dois anos depois, em 1992. Para esse resultado foi fundamental a abertura da economia do país.
As indústrias tiveram que aprender a se adaptar no novo cenário nacional e a investir na automação, o que contribuiu para o aumento do desemprego. Houve um grande aumento no número de empresas que fecharam suas portas e a produção enfrentou uma grande queda. Tudo isso graças ao homicídio do mercado interno, já que Collor congelou o dinheiro da população, dinheiro este que poderia ser utilizado para compras que iriam aquecer o comércio interno.
O Plano Collor atingiu até setores que mostravam alguma reação positiva, como as montadoras. Apesar disso, uma parte do Plano foi alcançada, a inflação caiu 5% ao mês.
A agricultura foi praticamente esquecida. Com tantos problemas na situação econômica nacional, não sobrou dinheiro para ser investido e ela enfrentou mais uma crise. O MST, então se transformou na maior expressão política de luta pela reforma agrária, criticando o presidente, que apesar de se dizer a favor da reforma, não conseguiu torná-la realidade. O movimento sofreu, então, um retrocesso político. Para lidar com essa questão, foi criada a Secretaria Nacional de Reforma Agrária. Collor também acabou com o Instituto do Açúcar e do Álcool e o Instituto Brasileiro do Café, tendo consequências nesses setores da agricultura.
Com o Plano Collor, houve uma queda na demanda interna e nos financiamentos, causando uma consequente queda no comércio varejista, em função de uma saída industrial.
Apesar de tudo, a agricultura e pecuária conseguiram compensar a queda no crescimento da indústria.

Atos Políticos


Decisões e leis importantes:

A principal atitude de Collor como presidente foi o Plano Collor, que foi instituído por meio da Medida provisória 168/90 (depois convertida na Lei 8.024/90).
As decisões mais importantes do Plano Collor foram:
- a substituição do cruzado novo pelo cruzeiro;
- o confisco e bloqueio dos saldos das contas correntes, cadernetas de poupança e demais investimentos superiores a Cr$ 50.000,00 por 18 meses;
-corte nos gastos públicos e demissão de funcionários;
- abertura do mercado interno, com a redução das tarifas de importação;
- privatizações de empresas estatais, começando com a Usiminas e até o final de 1993, 25 empresas foram vendidas;
- aumento do preço de serviços prestados pelo governo;
- reforma no corpo administrativo do Estado com o objetivo de recuperar a dignidade do serviço público;
- fim dos subsídios fiscais: para importações, exportações, agricultura, os incentivos fiscais das regiões Norte e Nordeste, da indústria de computadores e a criação de um imposto sobre as grandes fortunas;
- criação de um imposto financeiro.
Após esse episódio, o governo elaborou outro plano econômico, que ficou conhecido como Plano Collor II. Este plano teve os mesmos objetivos que o primeiro e foi basicamente uma continuação do mesmo, aumentando impostos e juros, acaba com outros subsídios e tenta outro congelamento.
Com relação à dívida externa, de acordo com o Plano Collor, o governo negociaria a possibilidade de reluzi-la.
Durante o governo Collor, houve a aprovação a aprovação da Lei 8173/91, onde foram estabelecidas as metas de assentamento de pelo menos 227 mil famílias durante seu mandato. Menos da metade do prometido (500 mil famílias).
Os conflitos envolvendo Collor e o MST resultaram na repressão do mesmo enquanto este criticava o governo e invadia terras.
As decisões políticas de Collor encadearam reações em vários setores da economia, mas não tanto quanto o escândalo de corrupção que seu governo estava envolvido.

Objetivos como presidente e seus Planos Econômicos


Sua primeira medida, ao tomar posse no dia 15 de março de 1990, foi anunciar seu pacote de modernização administrativa e vitalização da economia, através de um plano econômico, que ficou conhecido como Plano Collor I, que previa, entre outras coisas:
- Volta do Cruzeiro como moeda;
- Congelamento de preços e salários;
- Bloqueio de contas correntes e poupanças no no prazo de 18 meses;
- Demissão de funcionários e diminuição de órgãos públicos;

Este plano econômico tinha como objetivo, segundo Collor, conter a inflação e cortar gastos desnecessários do governo. Entretanto, estas medidas não tiveram sucesso, causando profunda recessão, desemprego e insatisfação popular.

Passado seis meses após o primeiro pacote econômico, Collor lançou um segundo plano econômico, o Collor II, que também previa a diminuição da inflação e outros cortes orçamentários e, novamente, acaba não obtendo êxito e só fez aumentar o descontentamento da população.

Biografia - Fernando Collor de Mello


Fernando Collor de Mello nasceu no Rio de Janeiro, em 12 de agosto de 1949, em uma família com tradição política. Conclui o estudo secundário em Brasília, em 1968, e cursou economia na Universidade de Brasília. Em 1973, assumiu o comando do jornal da família em Maceió, a Gazeta de Alagoas.
Iniciou sua carreira política como prefeito nomeado de Maceió em 1979 e, três anos depois, foi eleito deputado federal pelo PDS (Partido Democrático Social).
Em 1986, ganhou a eleição para governar Alagoas pelo PMDB (Partido do Movimento Democrático Brasileiro). Durante sua gestão, ganhou popularidade nacional como o "caçador de marajás", devido à repercussão de seu programa de combate à corrupção de funcionários públicos que recebiam salários milionários.
Candidatou-se à presidência da República em 1989 pelo PRN (Partido da Renovação Nacional) e derrotou Luís Inácio Lula da Silva, do PT (Partido dos Trabalhadores), no segundo turno das primeiras eleições diretas para presidente do Brasil. Assumiu o cargo adotando medidas econômicas drásticas e impopulares, como o bloqueio dos saldos das contas bancárias de pessoas físicas e jurídicas.
Durante seu governo, o Brasil sofreu grave crise e insatisfação popular, como o movimento dos Caras Pintadas. Tal movimento levou milhares de pessoas às ruas pedindo o impeachment do mesmo.
Em 29 de dezembro, Collor renuncia e é condenado pelo Senado por crime de responsabilidade.
Tal tenta voltar a carreira política desde 2000, quando tentou concorrer pela prefeitura de São Paulo nas eleições dessa época, mas foi impedido pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral).