segunda-feira, 31 de agosto de 2009

A Economia durante o Governo Collor



- A indústria, o comércio e a agricultura

Em 1990, um dia após sua posse, o então presidente do Brasil, Fernando Affonso Collor de Mello anunciou um Plano econômico, que tinha como objetivo solucionar a crise e diminuir a inflação que se instalara no país desde o governo anterior, além de modernizar a economia brasileira, chamado Plano Brasil Novo, embora mais conhecido como Plano Collor.
Após o sucesso desse primeiro plano, foi elaborado outro, que ficou conhecido como Plano Collor II, que seria mais uma continuação do primeiro.
Os planos começaram a dar resultados dois anos depois, em 1992. Para esse resultado foi fundamental a abertura da economia do país.
As indústrias tiveram que aprender a se adaptar no novo cenário nacional e a investir na automação, o que contribuiu para o aumento do desemprego. Houve um grande aumento no número de empresas que fecharam suas portas e a produção enfrentou uma grande queda. Tudo isso graças ao homicídio do mercado interno, já que Collor congelou o dinheiro da população, dinheiro este que poderia ser utilizado para compras que iriam aquecer o comércio interno.
O Plano Collor atingiu até setores que mostravam alguma reação positiva, como as montadoras. Apesar disso, uma parte do Plano foi alcançada, a inflação caiu 5% ao mês.
A agricultura foi praticamente esquecida. Com tantos problemas na situação econômica nacional, não sobrou dinheiro para ser investido e ela enfrentou mais uma crise. O MST, então se transformou na maior expressão política de luta pela reforma agrária, criticando o presidente, que apesar de se dizer a favor da reforma, não conseguiu torná-la realidade. O movimento sofreu, então, um retrocesso político. Para lidar com essa questão, foi criada a Secretaria Nacional de Reforma Agrária. Collor também acabou com o Instituto do Açúcar e do Álcool e o Instituto Brasileiro do Café, tendo consequências nesses setores da agricultura.
Com o Plano Collor, houve uma queda na demanda interna e nos financiamentos, causando uma consequente queda no comércio varejista, em função de uma saída industrial.
Apesar de tudo, a agricultura e pecuária conseguiram compensar a queda no crescimento da indústria.

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